Escoliose Idiopática do Adolescente: Entenda a Condição

A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é a forma mais comum de escoliose, ocorrendo principalmente durante o período de crescimento acelerado entre os 10 e 18 anos. Essa condição é caracterizada por uma curvatura lateral da coluna vertebral, que pode assumir o formato de “C” ou “S”. Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, há uma ligação genética significativa associada à EIA. Entender seus sintomas, diagnóstico e tratamentos disponíveis é essencial para evitar complicações e garantir uma boa qualidade de vida.

Principais Sintomas e Diagnóstico da EIA

Os sinais da escoliose idiopática do adolescente variam, mas alguns sintomas comuns incluem ombros desalinhados, uma cintura desigual e a protuberância de um lado das costelas. Esses sinais geralmente são percebidos por pais, professores ou médicos durante exames rotineiros.

O diagnóstico é confirmado por meio de avaliação clínica e exames de imagem, como radiografias. Um dos principais critérios utilizados pelos especialistas é o ângulo de Cobb, que mede o grau da curvatura e orienta as decisões sobre o tratamento.

Progressão da Escoliose: Fatores de Risco

A EIA pode progredir com o tempo, especialmente durante os períodos de crescimento rápido. Quanto mais jovem o paciente e maior o grau inicial da curva, maior a probabilidade de progressão. Sem acompanhamento adequado, essa condição pode levar a complicações estéticas e funcionais, impactando a postura, a mobilidade e até mesmo os sistemas respiratório e cardiovascular em casos graves.

Tratamentos Disponíveis para a EIA

O tratamento da escoliose idiopática do adolescente depende do grau da curvatura e do risco de progressão:

• Observação: Para curvaturas menores que 10 graus, o médico geralmente opta por monitorar a evolução da condição.
• Exercícios específicos: Em curvas leves, abaixo de 20 graus, técnicas fisioterapêuticas como SEAS e Schroth entre outras que atuam com exercícios específicos para escoliose ajudam a fortalecer os músculos da coluna e podem reduzir o risco de progressão.
• Colete ortopédico 3D : Para curvaturas entre 20 e 40 graus em adolescentes em fase de crescimento, o uso do colete é altamente recomendado. Embora ele não corrija a curvatura, reduz significativamente as chances de progressão.
• Cirurgia: Em casos graves, quando a curva ultrapassa 45 graus, a cirurgia pode ser necessária para corrigir e estabilizar a coluna.

A Importância da Fisioterapia na Escoliose Idiopática

Embora a fisioterapia não reduza diretamente a curvatura quando esta curva é encontrada mais tarde, ela desempenha um papel importante no fortalecimento muscular, na melhora da postura e na redução de dores associadas. Já quando encontramos a curva com uma idade do paciente menor (em torno de 10 anos), dependendo da flexibilidade da curva conseguimos reduzir diretamente a curvatura. Diferente de Métodos específicos, como o SEAS, ajudam a estabilizar a coluna e promovem maior funcionalidade no dia a dia. A prática de exercícios supervisionados por fisioterapeutas especializados é essencial para complementar os tratamentos convencionais.

Por Que Procurar um Especialista?

👩🏻‍⚕️ O acompanhamento com um ortopedista ou fisioterapeuta especializado é indispensável para monitorar a evolução da EIA e ajustar os tratamentos conforme necessário. Especialistas também podem identificar outros problemas associados, como alterações posturais ou musculares, garantindo uma abordagem integrada e personalizada.

Dra. Ariane Marinho e Equipe: Excelência no Tratamento da Escoliose

Na clínica da Dra. Ariane Marinho, cada caso de escoliose é tratado com atenção e cuidado. Com uma abordagem baseada em evidências, ela e sua equipe multidisciplinar oferecem serviços que incluem fisioterapia especializada, orientação sobre o uso de coletes ortopédicos e acompanhamento contínuo. A missão é proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos pacientes, seja por meio de tratamentos conservadores ou cirúrgicos.

Com anos de experiência no tratamento de escoliose idiopática do adolescente, a Dra. Ariane Marinho se dedica a oferecer soluções eficazes e personalizadas, sempre priorizando a saúde integral dos pacientes.

Conclusão

A escoliose idiopática do adolescente, apesar de ser uma condição complexa, pode ser manejada de maneira eficiente com diagnóstico precoce e tratamento adequado. A observação, o uso de coletes, exercícios específicos e, em casos mais graves, a cirurgia são as principais abordagens para controlar a progressão da curva e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Se você ou alguém que você conhece apresenta sinais de escoliose, procure a equipe da Dra. Ariane Marinho para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado às suas necessidades. O cuidado com a saúde da coluna é essencial para garantir uma vida plena e sem limitações.